A Literatura de Cordel é
uma manifestação literária da cultura popular brasileira típica do nordeste do
país, sendo muito notória nos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Pará,
Rio Grande do Norte e Ceará.
O termo “Cordel”
é de herança portuguesa. Essa manifestação artística foi introduzida por eles
no país em fins do século XVIII.
Na Europa, ela
começou a aparecer no século XII em outros países, tais quais França, Espanha,
Itália, popularizando com o Renascimento.
No Brasil, a
literatura de cordel representa uma manifestação tradicional da cultura
interiorana do nordeste que adquiriu força no século XIX, sobretudo, entre 1930
e 1960.
É por meio da
oralidade e da presença de elementos da cultura brasileira que ela possui uma
importante função social: informar e divertir os leitores.
Em sua origem,
muito poetas vendiam seus trabalhos nas feiras das cidades. Todavia, com o
passar do tempo e o advento do rádio e da televisão, sua popularidade foi
decaindo.
No Brasil, a
literatura de cordel influenciou diversos escritores, por exemplo: João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna, Guimarães Rosa, dentre outros.
Principais
Características
Oposta à
literatura tradicional (impressa nos livros), a literatura de cordel é uma
tradição literária regional.
Sua forma mais
habitual de apresentação são os “folhetos”, pequenos livros com capas de
xilogravura que ficam pendurados em barbantes ou cordas, e daí surge seu nome.
A literatura de
cordel é considerada um gênero literário geralmente feito em versos. Ele se
afasta dos cânones na medida em que incorpora uma linguagem e temas populares.
Além disso, essa
manifestação recorre a outros meios de divulgação, e nalguns casos, os próprios
autores são os divulgadores de seus poemas.
Em relação à
linguagem e o conteúdo, a literatura de cordel tem como principais
características:
- Linguagem coloquial (informal)
- · Uso de humor, ironia e sarcasmo
- ·Temas diversos: folclore brasileiro, religiosos, profanos, políticos, episódios históricos, realidade social, etc.
- · Presença de rimas, métrica e oralidade
Fonte:
https://www.todamateria.com.br/literatura-de-cordel
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